VIVENCIAS E REFLEXOES DE UMA PEDAGOGA INTERASSISTENCIAL

Não me lembro de andar triste e sempre dizia para mim mesma: "A tristeza, na minha alma, não encontra agasalho". Sou assim desde jovem, Quando acontece algo desagradável, procuro ver o que a experiência me trouxe de bom, por mals desagradável que seja.

Hoje, percebo que minha visão de mundo me aproxima das pessoas e por isso elas gostam de conversar comigo: busco sempre passar uma palavra de apoio e de ânimo, quando elas estão desanimadas. É comum elas me agradecerem e dizerem: - "Foi muito bom conversar com você ou você me fez perceber coisas que eu não tinha visto, já estou me sentindo outra pessoa, sem tantas preocupações".

Para ajudar ao próximo não basta somente nos preocuparmos, é preciso tomar uma atitude. Enquanto não resolvo o problema, eu não consigo dormir: herdei este jeito de ser do meu pai: ele sentia a necessidade de ser útil e de ajudar.

Vou compartilhar com você leitor os detalhes das diferentes fases da minha vida pessoal, sempre permeada pelo dever de ensinar e aprender. Desejo que as histórias relatem não somente fatos pontuais, mas expressem a alegria de viver que encon- trei ajudando outras pessoas e os mais necessitados de apoio e orientação.

(Glória Cordioli Schmitt)